A fibrilação atrial é a arritmia cardíaca sustentada mais comum em adultos e está associada com o aumento da mortalidade cardiovascular. Sua incidência é de 2 a 4% na população em geral e aumenta com a idade.
O diagnóstico da mesma pode ser feito pelo eletrocardiograma de rotina e os sintomas vão desde taquicardia, sensação de batedeira, falta de ar, cansaço fácil, síncope ou desmaio, tontura ou mesmo ser totalmente assintomático.
Há alguns fatores de risco para a fibrilação atrial, como por exemplo: hipertensão arterial, diabetes, insuficiência cardíaca ,doença coronária, doença renal crônica, obesidade doença pulmonar obstrutiva crônica, apnéia do sono, doenças valvulares, abuso de álcool, tabagismo e vida sedentária.
Entre as consequências da fibrilação atrial, estão: como o sangue circula lentamente pelos átrios pode haver a formação de coágulos que podem levar a um acidente vascular cerebral, embolia pulmonar ou embolia periférica. Assim, portadores de fibrilação atrial tem risco 20 a 30% maior de AVC isquêmico e insuficiência cardíaca ou embolia periférica, além da incidência de 40% de demência vascular ou distúrbio cognitivo e mesmo aumento da mortalidade (1,5 a 3,5 vezes maior).
É possível prevenir a fibrilação atrial através da modificação dos principais fatores de risco como: hipertensão arterial, controle do diabetes, evitar o tabagismo, diminuição do consumo de álcool ,controle de peso e prática de atividade física regular. O acompanhamento médico periódico também é muito importante para prevenir a doença. Converse com seu cardiologista!!
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